Menu
Resenhas

Livro de cabeceira e Os diários da Sylvia Plath

livro de cabeceira

Você sabe o que é livro de Cabeceira? Não??? Então vou explicar agora para vocês

Livro de cabeceira, na verdade, pode significar várias coisas:

  • um livro que o leitor ama muito e que acaba deixando em um lugar de fácil acesso, como a cabeceira, o criado mudo ou qualquer outro local próximo e visível. Ele fica ali para ser lido, relido na totalidade ou parcialmente muitas e muitas vezes.
  • um livro que tem como objetivo dar pequenos conselhos, pequenas pílulas de sabedoria e que está ali de fácil acesso para uma rápida consulta. O livrinho Minutos de Sabedoria se encaixa nesse perfil.
  • uma forma metáforica para aquele livro que a pessoa ama tanto que não poderia viver sem, indicaria para todo mundo e até seria enterrado junto com um exemplar.
  • ou também pode ser um livro que o leitor deixou na sua cabeceira (ou criado-mudo) para ser lido exclusivamente todos os dias antes de dormir. Para executar o seu ritual de leitura noturna ou está ali pertinho para quando acordar dá aquela atualizada na leitura.

O livro de cabeceira pode ser muitas coisas como vocês viram. Eu nunca tive um livro de cabeceira. Em nenhum dos sentidos que apresentei aí em cima. Só que 2018 chegou para se tornar o ano da leitura em minha vida e decidi me organizar e me empenhar mais nessa tarefa. Por isso decidi ter um livro de cabeceira no sentido de ter algo para ler todas as noites.

Eu poderia escolher muitos livros da minha estante para essa tarefa. Sério! Fiquei contemplando qual seria, mas nenhum me inspiro para tal tarefa. Só então que depois da gravação de um vídeo, tive uma epifania e acabei escolhendo para essa empreitada o livro  Os Diários de Sylvia Plath (1950 – 1962)

Meu livro de cabeceira no momento

Nunca li a obra da Sylvia Plath, mas desde que soube que a Globo Livros iria lança o livro com a colêtanea dos diários da autora escrito em 12 anos de sua vida eu fiquei muito interessada.

livro de cabeceira

Nesta nova edição, a Biblioteca Azul traz os diários de uma das poetas mais aclamadas do século XX, traduzidos dos manuscritos originais do Smith College, além de um caderno de fotos com imagens de vários períodos da vida da autora.

Sylvia Plath começou a escrever memórias e diários aos onze anos, o que fez até sua morte, aos trinta. A narrativa central desta edição abrange oito diários de sua vida adulta, de 1950 a 1962, dispostos separadamente, em ordem cronológica, além de quinze fragmentos de diários e cadernos de anotações, escritos entre 1951 e 1962, organizados também cronologicamente como apêndices.

“Minha vida, sinto, não será vivida até que haja livros e histórias que a revivam perpetuamente no tempo”, disse Plath.
Os relatos de seus anos como universitária, no Smith College, em Massachusetts, e no Newnham College, em Cambridge, o casamento com Ted Hughes e dois anos de sua vida como professora e escritora na Nova Inglaterra, além de rico material para os leitores interessados na vida da poeta, lançam uma nova luz à vasta produção poética e em prosa da autora, amplamente autobiográfica.

Tenho muita curiosidade em conhecer a autora e a sua obra. Até tenho o livro “A redoma de vidro” aqui na estante, só esperando o momento para ser lido. E achei bacana começar a conhecer a autora pelos seus diários.

A proposta de leitura para esse livro vai acontecer da seguinte maneira: será o meu livro de cabeceira. O livro que irei ler todas as noites antes de dormir. Pretendo fazer essa leitura ao longo de todos o ano de 2018 e se passar desse período não tem problema. E acho que no meio do caminho sentirei uma vontade absurda de ler A redoma de vidro.

Acho que será bem mais proveitosa fazer a leitura desse livro dessa forma. Por se tratar de um diário, será uma maneira da leitura não ficar maçante, pois não há uma trama sendo retratada, mas pequenos relatos do cotidiano da autora.

Estou bem empolgada com a leitura e com essa experiência. Vou tentar contar um pouco dele ao longo dos meses. E vocês também podem ver como andam minhas leituras me acompanhando no Skoob e no Goodreads.

Vocês também tem um livro de cabeceira? Me contem aí nos comentários!


Mil beijos e até mais!

Sobre o autor

Karin Paredes, 37 anos, baixinha, tagarela, adora livros e bibliotecas. Bibliotecária, casada com o Eduardo. Carioca vivendo sonhos em São Paulo. No Prateleira de Cima, fala sobre livros, leituras, literatura e biblioteconomia.

2 Comentários

  • Viviane Almeida
    30 de janeiro de 2018 at 18:57

    Olá Karin, tudo bem? Eu fique muito feliz quando a editora globo avisou que estaria lançando esse livro porque eu participei de uma petição para o relançamento dele, e claro já comprei a minha edição. Ainda não comecei a leitura, mas já está na minha listinha e não vejo a hora de inicia-la. Não tenho o costume de ter livros de cabeceira e achei interessante você ter explicado os significados deles.
    Amei o seu blog!
    Beijos e abraços da Vivi
    vickyalmeida.blogspot.com.br/

    Responder
    • Karin Paredes
      22 de fevereiro de 2018 at 07:30

      Vivi!
      Que legal saber que houve uma petição para uma nova edição desse livro.
      Eu estou achando incrível conhecer a Plath através do diário.
      E está sendo bem legal essa experiência como livro de cabeceira.
      Todo dia de noite eu tenho um momentinho com ela.

      Mil beijos

      Responder

Deixe seu comentário